16/02/2012

AS ARMADURAS DE DEUS


AS ARMADURAS DE DEUS 
Roma era o maior império da época com os melhores soldados que lutavam como se fossem um único homem, com estratégias de guerra sempre unidos, nunca lutando sozinhos e por vezes usando seus escudos para proteger o soldado do lado.
Os soldados romanos lutavam por Roma e por César, o imperador romano e estavam dispostos a morrer por isto.
No filme Gladiador, vemos o general Maximus dizendo à sua tropa que tudo que eles faziam aqui ecoaria na eternidade. Ele visavam lutar com força e honra e morriam por isto. Não apenas lutavam mas tinham ideais. Seus objetivos eram propagar Roma pois acreditavam que as nações ao redor eram obscuras e tristes e Roma era a luz.
Desta forma a armadura romana era algo que representava força e honra.
Quando Paulo cita a armadura de Deus, ele utiliza o termo grego PANOPLIAN, mesmo termo usado para a armadura romana. E quando o soldado vestia esta armadura, não era simplesmente uma armadura, mas era revestido da autoridade de César. Se alguém se levantasse contra um soldado romano, era como se estivesse se levantando contra o próprio César.
Assim também Deus nos reveste com sua autoridade. Como cristãos somos revestidos da armadura de Deus, e somos chamados a ser do exército do Senhor para sermos guerreiros seus. E todo aquele que se levanta contra um servo do Senhor, se levanta contra o próprio Deus e quem se levantará contra o braço forte do Senhor?
Deus nos reveste com sua armadura para lutarmos contra principados e potestades. Nos dá autoridade para ir em seu nome. Reveste-nos com sua salvação, justiça, verdade, preparação do evangelho fazendo-nos também conhecer sua palavra e também batalharmos em oração.

Couraça

Um soldado romano vestia uma couraça para proteger seu coração e seus órgãos vitais. Um cristão precisa vestir a “couraça da justiça” (Ef 6.14b). Satanás é um acusador, que aponta constantemente a falta de merecimento dos seguidores de Cristo (Ap 12.10). Essa tática pode ser extremamente desencorajadora.

Porém, Cristo tratou das acusações contra nós concedendo-nos Sua justiça: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21). Assim, não há necessidade de desespero: “Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1 Jo 3.20).

Permitindo que Deus nos torne “conformes à imagem de Seu Filho” (Rm 8.29), Sua santidade é revelada em nossa vida na forma de uma defesa forte e diária; e podemos nos revestir “do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.24).


Calçado

Sandálias robustas e com cravos nas solas davam uma base confiável ao guerreiro. Em superfícies lisas, porém, elas eram perigosas por falta de boa tração. Os seguidores de Cristo obtêm a segurança de um fundamento confiável através do Evangelho da paz: Jesus Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado, ressurgiu ao terceiro dia, e foi visto por muitos (1 Co 15.3-6). O inimigo quer muito fazer você deslizar, com programas e doutrinas falsas. Os crentes precisam tomar cuidado para não escorregarem em suas emboscadas. A Boa Nova de Cristo é a única base sólida para firmar-se.


Escudo

Um soldado da infantaria romana nunca ia à batalha sem seu escudo. Geralmente ele era grande e retangular, com uma leve curvatura nos lados para a proteção corporal.

As Escrituras nos contam que Satanás atira constantemente “dardos inflamados” na forma de muitas tentações. O propósito principal de embraçar “sempre o escudo da fé” é apagar os seus dardos (Ef 6.16). Um escudo romano também servia para encaixar-se com outros escudos, para criar uma eficiente “formação tartaruga” na batalha. A junção de escudos da fé com outros crentes cria uma defesa formidável contra os assaltos espirituais (Sl 37.40).


Capacete

O capacete também era bem projetado. Ele tinha uma aba traseira para proteger a nuca de qualquer golpe. As abas de cada lado protegiam a face, e a da frente protegia contra pancadas direcionadas à cabeça ou à face. Obviamente, esse equipamento era vital.

O “capacete da salvação” aponta para nossa “esperança de salvação” (1 Ts 5.8). A palavra esperança significa “expectativa alegre e segura da libertação eterna”. O Maligno procura golpear nossas cabeças para plantar nelas sementes de dúvida e desespero. Entretanto, o capacete dos crentes verdadeiros está firmemente posicionado. Primeiro, a fé na obra consumada na cruz garante a salvação da pena do pecado (2 Tm 1.9). Segundo, andando pela fé no Senhor, temos salvação do poder do pecado (Fp 2.12-13). E, finalmente, podemos aguardar nossa futura salvação da presença do pecado: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13).


Espada

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

Na cintura de cada soldado romano estava pendurada sua arma principal: o gladius. Esta era uma espada relativamente curta, afiada nos dois gumes. Em mãos de guerreiros treinados, ela era mortal. A espada dos crentes é a Bíblia. De fato, foi apenas a Palavra que Jesus usou com eficiência contra o ataque de Satanás no deserto (Mt 4.1-11).


Quando estudada e aplicada, a Palavra de Deus é a defesa máxima contra os artifícios do Maligno. Falar a Palavra com autoridade é a melhor ofensiva para arrasar a fortaleza de Satanás (Is 49.2).

Que sejamos revestidos com a panoplian de Deus!!


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